quarta-feira, 29 de julho de 2009

OFICINA DO GESTAR II - 11 DE JULHO DE 2009


“Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo”. A recepção dos professores foi feita com um fundo musical para que o ambiente se fortalecesse de forças positivas. Uma oração em conjunto e bons desejos e intenções. Iniciamos com a dinâmica dos envelopes, momento em que foram criados textos através das imagens recebidas e classificado o seu respectivo gênero. Foi colocada, pelos professores cursistas, a grande possibilidade de leituras que as imagens transmitem. As dúvidas se concentraram na diferença entre tipo e gênero textual. Falamos de intertextualidade e assim houve uma considerável participação. Foram utilizados os CD-Slides diversos – TP3. Dando prosseguimento, houve a apresentação das atividades da TP3, ou seja, o avançando na prática,contemplando a oficina 05 da unidade 10. Foi interessante perceber que alguns professores fizeram conexão do tema anteriormente trabalhado, em sala de aula, com o tópico pedido . Exemplo: A partir de um estudo sobre a obra do Monteiro Lobato, a professora falou sobre as fábulas como ilustração e a biografia do autor. Houve a entrega das pastas com os respectivos relatórios e alguns esclarecimentos sobre o trabalho ou dificuldades para a realização dos mesmos. Com a letra da música “Tocando em frente” combinamos a continuidade do trabalho preparando as unidades 11 e 12 para a próxima oficina e um avançando na prática.

Oficina do Gestar II – 20 de junho de 2009


“As forças restritivas e as forças impulsionadoras que acompanham a profissão do educador”.
Iniciamos a oficina com uma reflexão comunitária do texto “Gaiolas e asas” de Rubem Alves. Houve silêncio e reflexão sobre as forças restritivas e as forças impulsionadoras que acompanham a profissão do educador. Ficou configurado que as escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.O papel de desenvolver as capacidades latentes deve ser encorajado pelo educador em todos os sentidos. Após concluirmos com vontade de alçarmos vôo, a pedido dos cursistas, passamos para uma revisão do Sistema de Avaliação; Direitos e Deveres e o Projeto que deverá ser desenvolvido para a finalização do programa. Foi utilizado o Guia Geral para referenciar o esclarecimento. Falamos também da pasta e do portifólio. Passamos então para a dinâmica do barbante caracterizando assim os marcos profissionais e os mais significativos da trajetória do educador. Refletimos sobre o verdadeiro papel do professor de Língua Portuguesa e os principais aspectos de sua prática docente. Considerando o período junino onde as escolas já desenvolvem um projeto de dança (quadrilha) e comidas típicas, ficou impossível realizar a socialização da tarefa marcada anteriormente, tendo em vista o tempo escasso para a realização do avançando na prática.Ficou combinado para a próxima oficina. Finalizando a reunião, foi feita a avaliação do encontro e exibida uma mensagem “Para ser feliz”.

sábado, 18 de julho de 2009

2ª Oficina introdutória


Relatório da 2ª Oficina Introdutória do Gestar II – Araçuaí –MG
Esta oficina foi realizada no dia 30-05-09. Iniciou-se com uma dinâmica de apresentação de um poema ou letra de uma música que melhor identificasse com o cursista. Fizemos uma análise dos resultados e argumentamos sobre os diferentes seres e profissionais que somos. Buscas e desejos se misturam assim também com o educando em sala de aula. O papel maior em trabalhar a identidade de mundo em seu aspecto cultural, histórico, econômico e social. Após esta análise, foi feita a apresentação das TPs (livro de Teoria e Prática) do Gestar II, momento em que as mesmas foram distribuídas para os alunos com a oportunidade de manuseá-las, fazendo as devidas considerações. Foram esclarecidas dúvidas sobre as unidades e oficinas futuras. Em seguida passamos para uma atividade em grupo onde refletiram sobre o texto “As tarefas da educação”-Rubem Alves. No momento da socialização, foi possível perceber a preocupação dos professores com as grandes dificuldades encontradas na sala de aula. Ficou claro que a responsabilidade familiar não está sendo cumprida, deixando de lado muitas das tarefas, enquanto célula principal da sociedade, e esperando ou exigindo que a escola o faça. Esta realidade muitas vezes sobrecarrega o educador e, consequentemente, deixa-o enfraquecido. Diante de situações assim é que precisamos de ânimo e coragem. A discussão já é um grande passo e unindo conhecimento e atitude, teremos a educação que necessitamos. A leitura de mundo que fazemos, a todo momento, encaminha-nos aos tipos textuais, sendo assim foi feita uma breve introdução sobre esse tópico. Dando sequência aos trabalhos, ficaram marcadas as unidades 09 e 10 da TP3. Cada cursista escolheria um avançando na prática para a próxima oficina. No final houve uma avaliação do encontro, momento em que todos demonstraram a importância da oficina, e em seguida uma mensagem final-“Abraços”.

Oficina introdutória


Relatório da Primeira Oficina Introdutória

Aos vinte e nove dias do mês de Maio, do ano de 2009, no salão nobre da Escola Estadual Industrial São José, aconteceu a primeira oficina introdutória do Gestar II. Estiveram presentes: A diretora da referida escola (sede do evento);Representante da 43ª Superintendência Regional de Ensino de Minas Gerais; Representante da Secretaria Municipal de Educação; O pároco de Araçuaí, momento em que o mesmo ministrou uma palestra sobre a história da educação no Brasil e especificamente neste município. A oficina teve sua continuidade com uma mensagem de motivação utilizando o data show. Em segundo momento, passou-se à exposição dos slides, pela coordenadora Edna Regina de Aguilar, onde expôs o significado do Gestar II. Dando continuidade, houve um momento em que foi homenageada a professora de Língua Portuguesa, Maria Emília Fulgêncio, educadora aposentada ,pessoa que sempre demonstrou um exemplo de dedicação e vocação na vida profissional. A mesma ficou emocionada e disse que a arte de educar exige duas palavras “Amor e Coragem”. Foi um momento especial e contou com a participação dos envolvidos na educação em geral. A oficina foi finalizada com a combinação de agenda para os próximos encontros e uma mensagem final. Tivemos a cobertura especial da TV local (TV-Araçuaí) onde tive oportunidade de deixar um recado para todos os telespectadores sobre o nosso evento que traz um novo jeito de trabalhar o idioma, ou seja, mostrando o “ser” brasileiro através da leitura e da escrita de forma crítica e construtiva.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Relatório reflexivo do encontro de Professor Formador

Relatório reflexivo do encontro de professor formador
O Gestar II em Montes Claros, Minas Gerais, foi realizado entre os dias 23 e 27 do mês de Março de 2009. Este programa de formação continuada semipresencial foi orientado e ministrado pela professora Tamar . Nós, professores de Língua Portuguesa, tivemos a grata experiência de enriquecermos os nossos conhecimentos utilizando de todo o material, do dinamismo da professora e contamos também com a contribuição dos colegas. O curso foi baseado em: Dinâmicas de construção de textos envolvendo intertextualidade, paródia, paráfrase, poesia e prosa, narração enfim todos os aspectos de análises lingüísticas contempladas nos livros.
Considerando que o objetivo do programa é enriquecer a competência do professor e dos alunos para que os mesmos compreendam e transformem, para melhor, a realidade sócio-cultural do nosso país, é possível perceber que a educação aponta o caminho para um mundo melhor e mais humano.
Iniciamos o curso com o estudo da TP (Teoria e Prática) 03-Gêneros e Tipos Textuais e, em seguida, as TPs 04 – Leitura e Processos e escrita I e 05 – Estilo, Coerência e Coesão.
Diante deste estudo, percebe-se o quanto é importante a análise lingüística e mais uma vez entendemos o idioma como meio de transformação do homem. Ao assistirmos ao filme “Narradores de Javé” foram claramente encontradas as formas semânticas argumentativas, lexicais e sintáticas nas versões de cada ser . “O homem é o Senhor da fala”. A Semântica Argumentativa é que, seria justamente a “síntese ideal” entre a visão de língua de Saussure (objeto social, da qual o indivíduo é escravo) e a de Chomsky ( objeto ideal, lugar da liberdade, da criatividade individual). Já dizia o nosso escritor mineiro Guimarães Rosa “ Quando escrevo, repito o que já vivi antes e para estas duas vidas, um léxico só, não é suficiente.”
Como professora formadora, pretendo contribuir para que o Gestar II seja um marco referencial da educação no Brasil, uma vez que o mesmo está sendo realizado em todo o território brasileiro.
Acredito que se investirmos na conscientização dos nossos cursistas e os mesmos sendo multiplicadores desta meta, aí sim, teremos um país rumo ao desenvolvimento humano de qualidade e poder transformador.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Memorial Profissional

Sou Viviane, casada, tenho dois filhos e moro nesta cidade de Araçuaí,cidade situada no Vale do Jequitinhonha, região sudeste do Brasil e massacrada pelo clima semi-árido.
É neste contexto que surge uma vocação de professora e educadora. Acredito nas palavras do grande mestre "A educação põe à luz o que a sociedade dominante tenta encobrir"(Paulo Freire).
Sou graduada em Letras (Português/Inglês) e Pós-graduada em Língua Portuguesa e Pedagogia Empresarial.
Fui concursada e ,como efetiva na rede estadual , exonerei meu cargo em 2005. Continuo exercendo o papel de educadora e professora de Língua Portuguesa na rede particular e municipal.
Participar do Gestar II foi de grande valor para os meus conhecimentos e principalmente pelo contato com profissionais da área . Conviver neste período, com o entusismo da professora Tamar, trouxe novo ânimo no processo de ensino-aprendizagem .
Diante dessa expectativa, pretendo continuar trabalhando para que também outros educadores sejam capacitados ganhando eficiência e coragem nesta nobre profissão que é a de mostrar um novo jeito de ler o mundo e fazer parte dele.

Memorial de Leitura

Memorial de Leitura

A leitura é o horizonte que nos permite contemplar o conhecimento.
Através da minha mãe e tia , quando criança, já ouvia fábulas e outras estórias contadas por elas. A minha mãe criava melodramas com lençóis e seus cabelos longos e negros. Eu viajava neste mundo e, ao mesmo tempo, sentia-me parte dele.
Tenho lindas lembranças de livros como: A pata nada e o Barquinho de papel. Entender este mundo é conhecer o papel do protagonista que somente a experiência de leitura nos permite. As personagens envolvidas nas estórias traziam até mim,como leitora, as diferenças e semelhanças que devem nortear o processo imaginário.A minha avó “Preta” pedia que eu lesse as cartas que a mesma recebia dos filhos que moravam na capital.Enquanto eu lia, a mesma ficava como que hipnotizada e dizia-me: _ É a coisa mais linda que posso ver, ou seja, o poder da leitura.Sendo assim eu lia a mesma carta por três ou quatro vezes para que ela pudesse matar a saudade.Creio que a importância da interpretação está na construção realizada a partir do texto.Após as séries iniciais do ensino fundamental passei a ler obras da Vaga-Lume e encantei-me com “A ilha perdida”.As aventuras que enobrecem qualquer adolescente.
Mais tarde,passei a ler obras filosóficas ,romances da literatura estrangeira e brasileira,revistas, obras históricas sobre a segunda guerra mundial; o comunismo e também livros sobre a existência humana.
Como diz o nosso grande Rubem Alves "Talvez , se percebêssemos que somos efêmeros como a "Glória da manhã", seríamos tão belos quanto ela".O leque de leitura foi se abrindo e,com valor imensurável , permite-me decodificar e desvendar o misterioso mundo no qual eu me encontro.